sexta-feira, 23 de julho de 2010

9. Mundo novo,formas novas.A Arte ao redor de 1900

A década de 1900 é o período que se estende desde o ano 1900 até 1909. Esta década ainda mantém fortes características históricas que a vinculam mais aos fins do século XIX do que propriamente ao século XX.

Esta época foi caracterizada por um dos primeiros saltos tecnológicos no campo dos transportes, como o desenvolvimento da aviação e do automóvel. Foi também o início da chamada arte moderna com os movimentos culturais pós-Romantismo.

Nesta época também foi formada a Commonwealth e o Japão foi pela primeira vez reconhecido como potência mundial, após a Guerra Russo-Japonesa.

A Commonwealth:
É uma associação de territórios autónomos, mas dependentes do Reino Unido, criada em 1931 e formada actualmente por 54 nações, a maioria das quais independentes, mas incluindo algumas que ainda mantêm laços políticos com a antiga potência colonial britânica.




Regicídio de 1908;
Em Portugal, mais precisamente em 1908, ocorreram alguns movimentos revolucionários que mudaram o pais,nomeadamente o Regicídio de D.Carlos e do Principe Real.
O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do Comércio, na época (mais conhecida por Terreiro do Paço), em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe, marcando o fim da ultima tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional, e consequentemente, uma nova escalada de violência na vida pública do País.
Estilo artístico desenvolvido na Europa a partir do final do século XIX.



Art Nouveau

O estilo Art Nouveau é caracterizado pela sua ruptura com as tradições que até então persistiam excessivamente na arte e na arquitectura. Tratou-se de um estilo novo voltado para a originalidade da forma, de modo que era destituído de quaisquer preocupações ideológicas e independente de quaisquer tradições estéticas.

Art Nouveau modernizou o design editorial, a tipografia e o design de marcas comerciais; além de se destacar pelo desenvolvimento dos cartazes modernos. Art Nouveau também revolucionou o design de moda, o uso dos tecidos e o mobiliário, assim como o design de vasos e lamparinas Tiffany, artigos de vidro Lalique e estampas Liberty City.

A influência do Art Nouveau:

Para demonstrar a continuidade da influência do estilo, podemos destacar:

* O estilo psicadélico dos anos de 1960-70 (ver Milton Glaser). Especialmente influenciados pelo Jugendstil.
* A família tipográfica Bookman, o arredondado da Cooper Black e o redesenho de tipografias antigas e ornamentadas, possíveis por avanços tecnológicos como a foto-letra, foto-composição e a tipografia digital.

Embora, por muito tempo, designer educados à sombra do Bauhaus e do Estilo internacional tenham criticado o Art Nouveau como uma manifestação estética excessivamente ornamental, actualmente se valoriza muito a importância histórica do Art Nouveau, sem menosprezar a sua riqueza ornamental.



Art Nouveau (arquitectura)

O Art Nouveau pode ser interpretado como um movimento burguês de cunho revolucionário, na medida que afronta a máquina (Revolução Industrial) e sugere a renovação do contacto com a natureza, pregando o uso da ferramenta de trabalho como prolongamento do corpo do artista (A arte contra a técnica).

A Arte Nouveau tem linhas sinuosas, sensuais, redondas e com motivos sempre relacionados à flora e a fauna de cada lugar. É uma arte feita “à mão” em materiais como o vidro ou madeira e aplicada também na arquitectura.
O único grande pintor que viveu na época da Arte Nouveau foi o “Klimt”.
Decoração em arte Nouveau é extremamente cansativa.
Tiffany, fantástico artista americano, faz belíssimos lustres em arte Nouveau. Tem
muita coisa dele no Museu Metropolitan.
Na Gare D’Orsay tem muitos móveis da “Arte Nouveau”.


O mobiliário da Arte Nova comporta todas as variedades dos estilos regionais do movimento. Fiéis ao espírito deste estilo, poucos foram os artesãos que se especializaram exclusivamente em mobiliário, e a maioria foi formada em outras artes e ofícios. Os construtores de mobiliário, na maioria, tinham sido, ou continuavam a ser, arquitectos preocupados em alargar o controlo ao interior dos seus edifícios. As mesma tensões entre decoração e estrutura, forma e função, eram evidentes tanto na construção do mobiliário como na arquitectura.






Arte moderna:

Arte Moderna é o termo genérico usado para designar a maior parte da produção artística do fim do século XIX até meados dos anos 1970, enquanto que a produção mais recente da arte é chamada frequentemente de arte contemporânea.
A noção de arte moderna está estreitamente relacionada com o modernismo.
Na passagem para o século XX:

Quando pensamos na passagem do século XIX para o século XX podem ocorrer-nos imagens dos palacetes, rodeados por parques ajardinados, ou, ainda, das grandes casas burguesas a conformarem as novas avenidas, pouco povoadas e desproporcionadas para o tráfego nelas acolhido.







Mas esta imagem de serenidade de uma cidade a crescer, frequentemente registada em fotografia, oculta uma outra: a do seu rasgamento, demolição e reedificação – ainda com uma preocupação da continuidade com o existente, nas primeiras décadas do século –, numa operação de tremenda violência que pretendeu dotar a cidade dos novos
confortos. A cidade reconfigura-se para acolher serviços, transportes e
infraestruturas, suportes indispensáveis para novos tipos de edifícios e
programas, que promoviam a modernidade pelos novos consumos de
massas definidores de outros estilos de vida, dando lugar a uma diferente estratigrafia funcional e social.

Mas ignora-se também que esta cidade dramática coexiste com
lugares bucólicos – ou com o seu imaginário –, que celebram, em
oposição à urbe, uma natureza idílica e, para alguns, ameaçada de
extinção. Estes locais, também míticos, constituem a última esperança,
face a um mundo em rápida transformação, de uma outra ideia de
moderno liberto da necessidade de progresso maquinista.

O que significa ser moderno em 1900?

A resposta a esta pergunta impõe a necessidade prévia de ultrapassar uma
compreensão enviesada da arquitectura moderna determinada pela
historiografia canónica. A interpretação dos processos e dos caminhos da
arquitectura do século XX impõe a renovação da sua historiografia, na
sequência de uma outra renovação protagonizada pela chamada Escola
dos Annales ou pelo movimento da Nova História.2 Neste sentido,
interessa referir a necessidade da historiografia da arquitectura abandonar
o problema estilístico como dominante da sua investigação. Aliás, o
estilo, além de incaracterístico no século XX, mostra-se ineficaz para
descrever a sua produção arquitectónica, que não pode ser compreendida
como sucessão de "desenhos à maneira de …", mas que, pelo contrário,
terá de fundamentar-se na sua essência: o projecto arquitectónico,
enquanto instrumento disciplinar único que dá a conhecer o dispositivo
espacial e programático.

texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Commonwealth
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regic%C3%ADdio_de_1908
http://artenova.no.sapo.pt/Modernismo2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Art_nouveau
http://www.artcyclopedia.com/history/art-nouveau.html
Acedido: 26-07-2010

8. O Realismo e o Impressionismo

Realismo

Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reacção ao Romantismo.

Características do Realismo
* Veracidade:

Despreza a imaginação romântica
* Contemporaneidade:

Descreve a realidade, falar sobre o que está acontecendo de verdade.
* Retrato fiel das personagens:

Carácter, aspectos negativos da natureza humana;
* Gosto pelos detalhes:

Lentidão na narrativa;
* Materialismo do amor.

Mulher objecto de prazer/adultério;
* Denúncia das injustiças sociais.

Mostra para todos a realidade dos fatos;
* Determinismo e relação entre causa e efeito.

O realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de factores que justificasse suas acções. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e a hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.

* Linguagem próxima à realidade;
Simples, natural, clara e equilibrada.

O Realismo na pintura;
Principais pintores realistas.

* Édouard Manet

* Gustave Courbet

* Honoré Daumier

* Jean-Baptiste Camille Corot

* Jean-François Millet

* Théodore Rousseau


O Realismo na escultura:

Na escultura, o grande representante realista foi o Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.

Obras destacadas:
Balzac, Os Burgueses de Calais, O Beijo e O Pensador.

O Realismo na arquitectura:

Os arquitectos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.

Em 1889, Gustave Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logótipo da "Cidade Luz".


Impressionismo

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.


Características:
* A pintura deve mostrar as tonalidades que os objectos adquirem ao reflectir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
* É também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia.
* As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor.
* As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena.
* Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo
* As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica.
* Preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objecto.

*O termo Impressionismo também é usado para descrever obras de literatura, entre quais bastam acrescentar poucos detalhes para estabelecer as impressões sensoriais de um incidente ou cena. Literatura impressionista é bem relacionada a simbolismo, entre os seus melhores exemplares podemos encontrar: Baudelaire, Mallarmé, Rimbaud e Verlaine. Autores tais como Virginia Woolf e Joseph Conrad escreveram trabalhos impressionista de modo que, em vez de interpretar, eles descrevem as impressões, sensações e emoções que constituem uma vida mental de um carácter.












texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Impressionismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo
Acedido: 24-07-2010

7. O Romantismo

O Romantismo foi um movimento cultural que surgiu inicialmente na Grã-Bretanha e na Alemanha, como reacção ao culto da razão do Iluminismo, um pouco mais tarde em França, nos países do sul e na Escandinávia espalhando-se depois por toda a Europa e Estados Unidos da América. É um estado da sensibilidade europeia entre finais do séc. XVIII e princípios do séc. XIX. O seu nome deriva de "romance" (história de aventuras medievais), que tiveram uma grande divulgação no final de setecentos, respondendo ao crescente interesse pelo passado gótico e à nostalgia da Idade Média.

Pintura
O Principal tema da pintura do Romantismo é a Natureza, que se exprime pela Paisagem.

É através da paisagem que os artistas transmitem os seus estados de espírito e as suas emoções (as “forças da Natureza” representam as emoções e paixões humanas), objectivo fundamental do Romantismo, o primado do indivíduo.

É uma natureza dotada de sentimentos em que o dramatismo pode atingir grande intensidade.

Paisagens rurais ou marítimas, tornam-se os temas centrais da pintura ou servem ainda de enquadramento a cenas figuradas estabelecendo um ambiente nostálgico ou dramático entre personagens e fundo paisagístico.

O ambiente dramático é dado geralmente pela representação das forças da natureza sob a qual, o homem, irremediavelmente está á mercê.

O ambiente nostálgico e sonhador é muitas vezes marcado pela representação de ruínas no meio de uma natureza luxuriante que se revela indiferente ao destino dos homens.

Temáticas da Pintura Romântica:

A Natureza, quer assumida como tema, a Paisagem, quer como cenário cúmplice do desenrolar do drama humano. A Pintura Histórica, exaltação do passado histórico numa dimensão nacionalista e ética evocando acontecimentos e personagens exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre (por oposição aos exemplos da antiguidade greco-romana). A Pintura fantástica, temáticas ligadas ao exótico, ao onírico e àquilo que se afasta da razão e da norma. O Retrato, como expressão de uma humanidade particularizada e de uma individualidade com caracterização própria.

Características formais:

A composição em pirâmide dinamizada por linhas oblíquas gerando ritmos e sugerindo movimento. Pinceladas largas e sinuosas, acentuando o dinamismo da composição. Contrastes fortes de claro-escuro e de cor. Utilização das virtudes expressivas da cor por oposição ao desenho frio e calculado do Classicismo.

OS PINTORES ROMÂNTICOS

Jean-Louis André Théodore Géricault nasceu 26 de setembro de 1791 — Paris,morreu 26 de janeiro de 1824 foi um pintor francês do Romantismo.

A doença, a loucura e o desespero passaram então a ser uma constante em seus quadros. O efeito do claro-escuro, que o pintor tanto admirava em Caravaggio, inspiraram-no a criar ambientes patéticos e de intenso sofrimento. Anos depois, em Londres, Géricault retomou sua paixão pelos cavalos, pintando o O Derby de Epson, que de certa forma antecipou sua preocupação em captar o movimento. Também fez quadros de doentes mentais num hospital. Após uma tentativa de suicídio, o pintor voltou a Paris, onde poucos meses depois, vítima de um acidente, acabou morrendo.

- A Jangada do Medusa, 1819 (manifesto do Romantismo).


Ferdinand Victor Eugène Delacroix nasceu em 26 de Abril de 1798, Saint-Maurice e morreu em 13 de Agosto de 1863, Paris ,foi um importante pintor francês do Romantismo.

Delacroix se interessou também pelos temas políticos do momento. Sentindo-se um pouco culpado pela sua pouca participação nos acontecimentos do país, pintou A Liberdade Guiando o Povo (1830), um quadro que o estado adquiriu e que foi exibido poucas vezes, por ter sido considerado excessivamente panfletário. O certo é que a bandeira francesa tremulando nas mãos de uma liberdade resoluta e destemida, prestes a saltar da tela, impressionou um número não pequeno de espectadores.

Em 1833 Delacroix foi contratado para decorar o palácio do rei em Paris, o Palácio de Luxemburgo e a biblioteca de Saint-Sulpice. Nos seus últimos anos preferiu a solidão de seu ateliê.

- Dante e Vergílio nos Infernos, Salon de 1822.


Na França e na Espanha, o romantismo produziu uma pintura de grande força narrativa e de um ousado cromatismo, ao mesmo tempo dramático e tenebroso. É o caso dos quadros das matanças de Delacroix, ou do Colosso de Goya, que antecipou, de certa forma, a pincelada truncada do impressionismo.

Arquitectura
O Romantismo, ligado à recuperação de formas artísticas medievais, acompanhada pelo gosto pelo exótico contido nas culturas orientais, favoreceu a revivência e a mistura de vários estilos, como o românico, o gótico, o bizantino, o chinês ou o árabe. Foi na Inglaterra que se verificaram as primeiras manifestações da arquitectara romântica.

O Palácio Nacional da Pena é o expoente máximo do Romantismo em Portugal.




Literatura
Na Grã-Bretanha. O romantismo inglês, anunciado pelos poetas Blake e Burns, tem por principais representantes Wordsworth e Coleridge, que publicam as Lyrical Ballads (1798) e que abrem caminho a poetas como Southey, T.Moore, Keats, Shelly, Byron e W.Scott para o romance histórico. Quanto a Mary Godwin, esposa de Shelley, exalta por sua vez os direitos do homem, festejando a Revolução Francesa, e os da mulher, e abre uma nova via ao romance negro e filosófico com Frankenstein (1818).

Em Itália, Espanha e Portugal. Em Itália manifesta-se um romantismo patriótico e nacional que luta contra o ocupante austríaco. As suas grandes figuras são A.Manzoni, S.Pellico e G.Leopardi. Em Espanha, é sobretudo no teatro que se impõe a estética romântica com José Zorilla, enquanto Almeida Garrett dá a Portugal uma ilustração do ideal romântico europeu.

Almeida Garrett

Música

Sonata Beethoven

A música romântica tem como fonte o Sturm und Drang alemão. A exploração da expressão individual, referências à Idade Média e à identidade nacional, temas humanistas e revolucionários, são traços próprios do romantismo. O seu terreno de eleição são os países germânicos e o seu ponto de apoio, as grandes partituras de Beethoven. Na Alemanha, as discussões sobre o romantismo têm lugar antes de 1800, precedendo as que se prendem com a distinção entre o classicismo e o romantismo. Misturando a música com as outras artes, foram levadas a cabo por artistas não músicos, como Goethe, Jean-Paul ou E.T.A.Hoffman.

O romantismo musical, na sua corrente específica, não tem em Portugal um significado sensível. O talento indiscutível de J.D. e de outros compositores como João Jordani, Joaquim Casimiro, Guilherme Cossoul, Fr. José Marques e Silva e outros não chega para afirmar um estilo romântico na música portuguesa. Instituições como o Teatro de São Carlos e o Conservatório e a acção de Bomtempo, e do conde Farrobo na formação de sociedades privadas de concertos e ópera são os únicos reflexos do movimento musical romântico em Portugal, que o regime político vigente permitiu aparecer.


O Romantismo é completamente o oposto da corrente anterior – o Classicismo.

A arte, para o romântico, não se pode limitar à imitação, mas ser a expressão directa da emoção, da intuição, da inspiração e da espontaneidade vividas por ele na hora da criação, anulando, por assim dizer, o perfeccionismo tão exaltado pelos clássicos. Não há retoques após a concepção para não comprometer a autenticidade e a qualidade do trabalho.

texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo
http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=404
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/romantismo.htm
http://www.esec-josefa-obidos.rcts.pt/cr/ha/seculo_19/romantismo.htm
acedido:23-07-2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

6. A 1.ª Exposição Universal,Londres,1851(Acontecimento)

Palácio de Cristal, em Londres, 1851
Devido às barreiras alfandegarias existentes na época, as Exposições mantinham um carácter nacional, com excepção da Inglaterra, que comercializada os produtos anunciados nas feiras, por ter isenção alfandegaria. Após 1850, a França passa a ter maior mobilidade alfandegaria, se tornando a pioneira de um movimento que tornou as Exposições Universais.

Londres foi a primeira a sediar as Exposições de caráter universal, em 1851, quando é realizado um concurso internacional, para a escolha do projeto para o pavilhão da Exposição. Nesta feita participaram 245 competidores, sendo 27 franceses. Nota-se que a França sempre se mostrou inteirada dos acontecimentos referente às mudanças que estavam ocorrendo no mundo.

texto:
http://omundopreepostorreeiffel.blogspot.com/2008/11/antecedentes-da-torre-exposies.html
acedido:23-07-2010



1. Qual a importância das exposições universais?
Lançadas na segunda metade do século XIX, as exposições universais contribuíram definitivamente para o rápido desenvolvimento dos novos sistemas e tecnologias de construção. De facto, ao apresentar as mais recentes inovações e conquistas de âmbito científico e tecnológico, essas exposições foram importantes momentos de afirmação do progresso e da modernidade de cada cidade ou nação, bem como da audácia dos “novos criadores” – os engenheiros. As exposições universais foram também um excelente meio e divulgação de novas tipologias e novos sistemas construtivos, uma afirmação do valor estético dos novos materiais (ferro e vidro) e da primazia da máquina/tecnologia sobre a tradição.

2. Porque é que os engenheiros substituíram os arquitectos?
Os engenheiros substituíram os arquitectos porque, ao adquirirem uma formação tecnicamente adequada aos novos materiais e novos processos construtivos (estações, pontes, viadutos), foram os engenheiros os mais habilitados a responder com eficácia às novas solicitações. Por isso, substituíram os arquitectos (dependentes da tradição académica e dos materiais de construção clássicos) nas inovações arquitectónicas deste período.

3. Porque é que o Palácio de Cristal marcou uma nova era na história da Arquitectura?
Projectado por Joseph Paxton e construído para acolher a 1ª Exposição Universal de Londres, em 1851, o Palácio de Cristal marcou uma nova era na história da Arquitectura porque era um edifício de grandes dimensões, com 563m de comprimento, 124m de largura, 30m de altura, e ocupando 70 000m2. O seu carácter monumental – era uma gigantesca estufa em ferro e vidro, criando um espaço amplo e translúcido – surpreendeu a sociedade da época.
Construído em apenas seis meses, graças ao uso de módulos pré-fabricados e estandardizados e montados no local, foi considerado uma das “catedrais” da sociedade industrial.



5. O engenheiro Gustave Eiffel(Biografia)

Gustave Eiffel


Alexandre Gustave Eiffel né Bönickhausen nascido em 15 de dezembro, 1832 - 27 dez 1923;
foi um engenheiro francês estruturais da (École Centrale de Paris), um empresário e um especialista em estruturas metálicas. Ele foi aclamado por projetar mundialmente famosa Torre Eiffel, construída 1887-1889 para a Exposição Universal de 1889 em Paris, França. Notável entre outras obras é a armadura para a Estátua da Liberdade, New York Harbor, Estados Unidos.

Projectos

Eiffel Tower

A Torre Eiffel foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para a Exposição Universal de 1889. Converteu-se no símbolo da capital francesa. Atualmente possui 325 metros (adicionada a altura das antenas que possui). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10 000 toneladas.

texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Eiffel
acedido: 19-07-2010


A Ponte de D. Maria Pia na cidade do Porto.

A Ponte de D. Maria Pia, também designada por Ponte D. Maria Pia, é uma infra-estrutura ferroviária sobre o Rio Douro, junto à cidade do Porto, em Portugal.

Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha. A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros.

Esta ponte, assim chamada em honra de Maria Pia de Sabóia, é uma obra de grande beleza arquitectónica, projectada pelo Eng.º Théophile Seyrig e edificada, entre 5 de Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877, pela empresa Eiffel Constructions Métalliques. Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro.

texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Maria_Pia
acedido: 19-07-2010


Estátua da Liberdade

A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos para comemorar o centenário de sua independência. Inaugurada em 1886, foi projetada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e contou com a assistência de Gustave Eiffel. Tem 307 metros de altura e tem na sua composição 63 000 toneladas de ferro.

texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Eiffel
acedido: 19-07-2010

4. O indivíduo e a Natureza(Síntese)


O significado que o conceito de indivíduo adquire no pensamento de Adorno & Horkheimer, sendo o raciocínio desenvolvido a partir da relação entre três elementos: o indivíduo, a sociedade e a natureza. A análise, feita a partir da lógica das contra-posições, identifica rupturas, superações e resgates que os autores fizeram em relação a outras concepções com as quais dialogaram. Ao final, o artigo resgata o diálogo de Adorno & Horkheimer com Freud, para evidenciar, na abordagem frankfurtiana, que a “socialização radical do indivíduo na sociedade uni-dimensional” é dialéctica e traz em si um potencial de negação já que as renúncias cada vez maiores que a sociedade impõe aos indivíduos não encontram saídas equivalentes nas compensações e de que “os instintos assim reprimidos não têm outro caminho a não ser a rebelião”. A auto-reflexão é abordada como a tarefa básica da formação: forma de acirrar as contradições entre o indivíduo e a totalidade funcional e manter acesa a chama da rebelião.



Ao longo da História a natureza tem sido concebida sob diversos pontos de vista. Desde o dualismo inerente a Kant, cristalizado na ideologia burguesa de natureza, à concepção de natureza como unidade diferenciada, cujo trabalho humano coloca-se no centro da relação homem-natureza em Marx. A forma como a natureza tem sido produzida nos instiga a nos pautar em fundamentos filosóficos para podermos discutir o desenvolvimento do capitalismo. A ideia de produção da natureza desafia a separação que foi legada entre sociedade e natureza, e se coloca para nós como um desafio imposto pelo próprio capitalismo.

A natureza está no homem e o homem está na natureza, porque o homem é produto da história natural e a natureza é condição concreta, então, da existencialidade humana

A busca do conhecimento e do entendimento acerca da Terra e do Universo são premissas que norteiam e que acompanham a humanidade desde os antigos filósofos gregos até a ciência moderna.

A sociedade contemporânea tem evidenciado uma série de problemas que envolvem o seu modo de relacionar-se com a natureza no processo de produção e reprodução do espaço geográfico, colocando em questão o conceito de natureza em vigor, o qual perpassa pelo modo de vida dessa sociedade, as sensações, o pensamento e as acções. Portanto, pensar a natureza hoje, e a forma como o homem se relaciona com ela no contexto do modo de produção capitalista, nos remete ao passado, na ânsia de compreender as mudanças que se processaram no modo da sociedade pensar, interagir e produzir a natureza.

texto:
http://www.divinopolis.uemg.br/revista/revista-eletronica2/artigo3-3.htm
Acedido em: 24-07-2010

3. A gare(O local)

Gare Saint-Lazare

Gare:
*Edifício ou parte de um edifício destinado a aceder a um ou mais meios de transporte (rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou aéreo), constituindo espaço de interligação entre a via pública e esses meios de transporte;

Paris Saint-Lazare é uma das o seis maiores estações de comboios de Paris. É o segundo laboriosamente em Paris, atrás de o Gare du Nórdico, manipulação 274,000 passageiros cada dia.

A Gare Saint-Lazare foi criada em 1837 com a abertura da Linha Paris - Saint-Germain-en-Laye ou Ligne Paris - Saint-Germain-en-Laye:

Em 1841, uma segunda estação foi criada no local da moderna estação. O protejo é do arquitecto Alfred Armand.

A terceira estação foi construída pelo arquitecto Alfred Armand e o engenheiro Eugène Flachat no local moderno, rue Saint-Lazare, de onde vem o nome.
Foi construída em um longo período de 1842 à 1853.

Em 1867, a gare Saint-Lazare iniciou as extensões para a quarta estação, inaugurada em 2 de Junho, à ocasião da exposição universal, por Napoleão III.

De 1885 à 1889, um importante engrandecimento deu à gare Saint-Lazare sua fisionomia moderna.

Restaurada em 1936, a gare apresenta, frente o cour de Rome, sua bela escada dupla junta a uma escada rolante.

Em 1907, um protejo de estação subterrânea dedicada aos trens de subúrbio é estudada, mas não é feita.





texto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gare_Saint-Lazare
acedido: 19-07-2010

2. A Europa das linhas Férreas(espaço)

Revolução Industrial:
Transição de uma economia agrícola tradicional para uma caracterizada por processos de produção mecanizados para fabricar bens em grande escala. Os historiadores aplicam este termo exclusivamente às mudanças produzidas na Inglaterra a partir do final do século XVIII; sua expansão aos outros países denomina-se industrialização ou desenvolvimento industrial.
A Revolução Industrial teve lugar no Reino Unido no final do século XVIII. O trabalho se transferiu da produção de produtos primários à de bens manufaturados e serviços, o que gerou processos migratórios das zonas rurais às urbanas.
As mudanças mais importantes afetaram a organização do processo produtivo. Este passou a se realizar em grandes empresas, aumentando a especialização do trabalho. Seu desenvolvimento dependia de uma utilização intensiva do capital e da aparição de novas ferramentas de trabalho especializadas. A experiência adquirida aumentou a produtividade e a especialização.
Londres foi o centro de uma rede comercial internacional que favoreceu o desenvolvimento da economia. A partir de meados do século XIX, este desenvolvimento expandiu-se a outros países.
A Revolução Industrial implicou, no princípio, uma redução do poder aquisitivo dos trabalhadores e uma perda de qualidade em seu nível de vida, mas depois implicou um aumento da renda per capita nacional.



Divisão do trabalho na indústria:
A divisão do trabalho é um princípio básico da industrialização. Na divisão do trabalho, cada trabalhador é designado a uma tarefa diferente, ou fase, no processo de fabricação, resultando daí um aumento da produção total. Como mostra a ilustração superior, se uma pessoa realizar as cinco fases na fabricação de um produto, poderá produzir uma unidade ao dia. Cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das cinco fases, poderão produzir 10 unidades no mesmo tempo.

Stephenson, George (1781-1848), inventor e engenheiro britânico que construiu a primeira locomotiva ferroviária utilizável.

Locomotiva, qualquer tipo de veículo autopropulsado utilizado em vias férreas, ou estradas de ferro, para impulsionar ou arrastar outros tipos de unidades móveis. As locomotivas se diferenciam de outros tipos de veículos de linhas férreas autopropulsados que só são utilizados como unidades de arrasto e não foram desenhados para o transporte de passageiros ou de cargas.
A primeira locomotiva foi construída na Inglaterra em 1804 pelo engenheiro e inventor Richard Trevithick. Em 1829, o Rocket, desenhado por George Stephenson, ganhou um concurso patrocinado pela companhia de transporte ferroviário Liverpool and Manchester Railway.




Campo económico:
Permitio uma maior, mais fácil e mais rápida circulação dos produtos e mercadorias a nível nacional e internacional, proporcionando o alargamento dos mercados, crescimento das fábricas e do comércio. Em função disto, a expansão das linhas férreas foi factor decisivo no crescimento da industrialização. Na agricultura, facilitaram a Revolução Agrícola ao permitir a especialização regional das culturas.

A nível demográfico:
Incitivaram uma maior mobilidade populacional, contribuindo para o aumento do êxodo rural e para o aumento dos fluxos emigratórios sobretudo Europa-Américas e imigratórios que o século XIX conheceu, a nível mundial. Contribuiram, também, para o crescimento das cidades já existentes e para o nascimento de outras alterando o aspecto físico e impondo novas reformas urbanísticas.

A nível social:
Promoveram o hábito das viagens; facilitaram o acesso a novos empregos e também criaram novos empregos contribuindo para o aumento da qualidade de vida.

A nível político:
Permitio a montagem de uma administração pública de maior eficácia e interligação/coordenação; e facilitaram a deslocação rápida de tropas e funcionários.

A nível cultural:
Aumento do intercâmbio entre povos e culturas, possibilitando uma rápida divulgação das notícias, facilitando a expansão das ideias e correntes culturais e artísticas, proporcionando um maior conhecimento da geografia, aproximando as distâncias.





texto:
http://www.scribd.com/doc/3965131/HISTORIA-Estrada-de-ferro
Acedido em: 23-07-2010

1. Da Batalha de Waterloo á Exposição dos Fauves(o Tempo)

Batalha de Waterloo


A Batalha de Waterloo, a 18 de Junho de 1815 em Waterloo, Bélgica, foi um combate decisivo entre forças francesas, britânicas, russas, prussianas, austríacas e se deu nas proximidades da aldeia belga de Waterloo. Ocorreu durante os Cem Dias de Napoleão, entre seu exército de 72 mil homens recrutados às pressas e o exército aliado de 68 mil homens comandados pelo britânico Arthur Wellesley, Duque de Wellington, antes da chegada dos 45 mil homens do exército prussiano.

Contexto histórico


Rrepresentantes de Rússia, Prússia, Áustria, Suécia, Inglaterra e várias nações e reinos menores tentavam, redesenhar o mapa político da Europa, reinstaurando as monarquias e os territórios que existiam antes do furacão napoleônico. Porém, a ilusão de que o general corso estava liquidado acabou quando souberam que ele não só havia retornado do exílio em Elba (uma ilhota no Mediterrâneo), como no dia 20 de março fora recebido em glória em Paris. Os aliados mal puderam acreditar.

Napoleão, dez meses antes, em 11 de abril de 1814, fora derrotado por uma coalizão de mais de 500 mil soldados de várias nações européias, que se sublevaram contra o domínio francês após a desastrosa campanha napoleônica na Rússia, em 1812. Vitoriosos, os aliados colocaram Luís XVIII no trono da França e enviaram Bonaparte ao exílio. Agora, quando estavam prestes a dividir o bolo, teriam de brigar novamente com seu pior pesadelo.

texto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Waterloo
acedido: 19-07-2010

Batalha de Waterloo Parte(1/2)

Batalha de Waterloo Parte(2/2)


Exposição dos FauvesEuforia das Invenções




Fauvismo

Movimentos Artísticos
O Fauvismo é um movimento de arte surgido em 1905 e muito associado ao trabalho de Cézanne.
Os Fauves (feras em francês) era um grupo de artistas de vanguarda cujos trabalhos valorizavam as qualidades pictóricas e o uso da cor profunda na herança da representação Impressionista. Os Fauvistas simplificaram as linhas, exprimiram-se com assuntos de fácil leitura, perspectivas exageradas, uso de cores muito vivas e arbitrárias, pouco naturais, formas simples e planos lisos. Insistiram também na frescura do acabamento espontâneo. O Fauvismo influenciou os expressionistas. Como movimento, não teve nenhuma teoria concreta, e foi de vida curta. Apenas se registaram três exposições. Matisse foi visto como um líder do movimento. Disse que quis criar arte para e por prazer. Arte como decoração. O uso de cores vivas tenta manter a serenidade da composição.

Como pintar fauvismo:
1- selvagem
2- cor muito viva
3- colocação aleatória da cor
4- perspectiva exagerada
5- formas simples
6- planos lisos
7- acabamento expontâneo
8- que permita uma leitura fácil

Quem são os Fauves - "FERAS":
O pintor Gustave Moreau foi o professor que fez despertar o movimento. Os líderes do movimento eram Henri Matisse e André Derain, alunos que melhor entenderam Moreau.
Henri Matisse
Georges Rouault
Albert Marquet
Jean Puy
Kees van Dongen
André Derain
Maurice Vlaminck
Raoul Dufy
Georges Braque

texto:
http://www.fineartsportugal.com/Art/art_movements/fauvism/fauvism_pt.htm
acedido: 16-07-2010

A Técnica-Lichtung II de Emmanuel Nunes

Nunes nasceu em Lisboa, onde estudou composição, em primeiro lugar 1959-1963 na Academia de Amadores de Música com Francine Benoit, e com Fernando Lopes Graça, na Universidade (1962-1964). Em seguida, participaram nos cursos de Ferienkurse Darmstädter (1963-1965), e em 1964 mudou-se para Paris. Um ano mais tarde mudou-se para Colónia e matriculou-se na Hochschule für Musik Köln, e estudou com Henri Pousseur, na música eletrônica com Jaap Spek e fonética com Georg Heike, tendo também em cursos com Karlheinz Stockhausen (Latino 2001). Entre outros prémios, em 1971 foi galardoado com o Prix d'Premier Esthetique Musicale na classe de Marcel Beaufils no Conservatoire National Supérieur de Musique de Paris, em 1999 ganhou o Prémio UNESCO de composição, e em 2000 foi o vencedor do Prémio Pessoa .

Desde a década de 1980 ele próprio se tornar um professor, entre outros lugares, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, da Universidade de Harvard no E.U.A., no Conservatório de Paris, e no Verão de Darmstadt Cursos. De 1986 a 1992 ocupou uma cátedra em composição no Instituto de Nova Música do Musikhochschule Freiburg. Nunes foi nomeado Oficial da Ordem Francesa de Artes e Letras, em 1986, e em 1991 foi nomeado Comendador da Ordem de Santiago da Espada pelo Presidente de Portugal. De 1992 até 2006, Nunes foi professor de Composição no Conservatório de Paris.


texto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Nunes
acedido: 16-07-2010

Lichtung II

A obra foi dedicada à pintora Maria Helena Vieira da Silva. Segundo o autor, Lichtung I e II, não resultam de uma inspiração directa nos quadros de Vieira da Silva, têm sobretudo a ver com a forma como ele conhece e vive a obra da pintora "há em ambos uma estrutura rigorosa, ainda que excessiva e cheia de imaginação".
Em Lichtung II, o desejo de dissertar musicalmente sobre coisas tão etéreos como "a claridade depois da tempestade, a clareira de um bosque ou o içar da âncora de um barco" é tentado através do recurso a uma parafrenália técnica que acaba por determinar o ambiente sonoro final. Procura-se relacionar os meios acústicos com meios electroacústicos e informáticos.

texto:
http://12-efe.blogspot.com/2009/05/lichtung-ii-de-emmanuel-nunes.html
acedido: 16-07-2010

LICHTUNG II-Emmanuel Nunes(1/4)


LICHTUNG II-Emmanuel Nunes(2/4)


LICHTUNG II-Emmanuel Nunes(3/4)


LICHTUNG II-Emmanuel Nunes(4/4)